O núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, ofereceu nesta quinta-feira, 21 de julho, denúncia contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Maringá, João Alves Correa, no Norte-Central paranaense, a então 1ª secretária da Mesa Executiva, Edith Dias de Carvalho, dois ex-servidores da Casa e um empresário. Todos são acusados de envolvimento na contratação irregular de uma empresa para reforma do sistema de ar-condicionado da Câmara, em 2004.
As investigações apontaram, ainda, que os serviços não foram prestados em conformidade com as descrições constantes nas notas fiscais da empresa (tanto na quantidade, quanto nos valores pagos).
Na ação civil pública 2.152/2009, que a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Maringá ajuizou contra o vereador João Alves Correa (PMDB), ex-presidente da câmara municipal, e contra a ex-vereadora Edith Dias de Carvalho (PP), ex-1ª secretária do Legislativa e atual secretária municipal de Esportes e Lazer, por improbidade administrativa, o MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal. A ação, proposta na última sexta-feira, encontra-se na 1ª Vara Cível da comarca.
Além de John e Edith, a ação é contra a Câmara Municipal de Maringá, banco Itaú S/A, Polar Condicionadores de Ar e Carlos Roberto dos Santos. A ação tem 10 volumes – somente a inicial tem 68 páginas – e apura o desvio de R$ 50 mil no final de 2004.
Segundo apurou o Gaeco, o ex-presidente e dois assessores particulares receberam R$ 17 mil de propina para viabilizar a contratação da empresa. Além disso, a contratação do serviço, pelo ex-presidente do Legislativo Municipal e pela então 1ª secretária da Mesa Executiva, ocorreu sem licitação. O responsável pela empresa foi processado pelo pagamento de propina e por haver se beneficiado do contrato sem licitação.
As investigações apontaram, ainda, que os serviços não foram prestados em conformidade com as descrições constantes nas notas fiscais da empresa (tanto no que se refere à quantidade, como a valores pagos).
Fonte: WEB e Ministério Público do Estado do Paraná