O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina, no Norte-Central do estado, do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) ofereceu na sexta-feira, 12 de março, denúncia no Juízo Criminal de Astorga contra 15 pessoas investigadas a partir da Operação Casa de Papel.
Conforme a denúncia, os indícios coletados nas investigações indicam que, ao menos a partir de 2013 e até 2020, um grupo de empresários teria constituído organização criminosa para praticar crimes contra a administração pública, especialmente fraudes em processos licitatórios em diferentes municípios paranaenses, de forma reiterada, em benefício de empresas e particulares. O chefe da organização manteria vínculos com agentes públicos e servidores com cargos estratégicos, responsáveis pela deflagração dos procedimentos de licitação nesses municípios.
A denúncia apresenta oito fatos criminosos (envolvendo fraudes em procedimentos licitatórios e em contratações diretas) praticados pelo grupo, em possível conluio com o ex-presidente da Câmara Municipal de Astorga (no biênio 2015-2016) e com os ex-prefeitos de Cambira, Sabáudia, Santo Inácio, Centenário do Sul e Pitangueiras (todos do mandato 2013-2016), que se utilizavam de empresas de fachada e “laranjas” para praticar os crimes.
Fonte: MPPR.
Veja textos anteriores sobre a Operação Casa de Papel: