Pau que bate em Chico…

O Vigilantes da Gestão surgiu para demonstrar ao cidadão que é possível atuar com isenção e técnica.
O Brasil vive um momento conturbado, depois que a Lava Jato escancarou os podres da República, mostrou a profundidade dos esquemas criminosos por traz de anunciadas obras, muitas delas sem pé nem cabeça.
A partir daí o povo passou a demonstrar indignação nas redes sociais.
A pergunta é:
Como fazer para ajudar no combate quebrando paradigmas?

Em 2013, fundamos o Vigilantes da Gestão.
Sem figurões, composto por cidadãos trabalhadores, sem expressão na sociedade, mas honestos.
Foi a primeira quebra de paradigma, pois não compomos com gente “importante”, gente das tradicionais células da sociedade, éramos os ilustres desconhecidos. Pais de família, profissionais liberais, aposentados… Nada de representa isso ou aquilo. Representamos o cidadão anônimo.
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A segunda quebra de paradigma: não usamos dinheiro público, não fomos pedir a benção dos órgãos de governo, não pedimos licença, um princípio para ter independência. As entidades de classe, os sindicatos, as agremiações ficaram à margem, para evitar qualquer interferência indireta do “mecanismo”.
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A terceira quebra de paradigma:
Não fazemos pleitos, nenhum. Nos mantivemos distantes dos movimentos sociais, para servir de ferramenta deles, para não nos envolvermos com a governança, com os agentes promotores das políticas públicas. Se tem lei, exigimos o cumprimento, se não tem, paciência.
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A quarta quebra de paradigma: criamos a figura do Vigilante Secreto, onde o voluntário não ostenta carteirinha,.
Todos podem ser, desde que gerem dados, materialidade, provas concretas. Mas não se apropriam da marca, não faz uso político do trabalho e nem serve de alavanca para se meter em candidaturas. Todos, independentemente da posição social, do cargo ou atividade que exerce pode e deve denunciar afronta a lei. Por isso, instrumentalizamos os brasileiros para interagir com os órgãos de controle de forma sutil, silenciosa e protegida. A lei é para todos!
Cada cidadão brasileiro tem o dever de denunciar crimes, independe da atividade que exerça, mesmo quando está diretamente ligado ao resultado. Lei é para ser cumprida, nada mais justo que seja exigida por todos. Não há pecado em fazer isso.
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Apoiando o Ministério Público
O dinheiro público é de todos e por mais que o Ministério Público trabalhe, não tem estrutura para agir em tempo real, levantar provas, etc. Passamos a alimentar o MP de dados, provas, elementos fundamentais para a instrução de processos, Ações Civis Públicas, condenações. Milhares de documentos, de notícias de fatos desembocaram em ações e condenações de agentes públicos e empresários.
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Agimos diretamente com Ações Civis Públicas
O Vigilante da Gestão é legitimado para impetrar ações civis públicas, um instrumento previsto em lei, pouco utilizado pela sociedade. Passamos a atuar, com nosso corpo jurídico em diversas ações. Em muitas delas, pela característica do agente, fomos até o Supremo Tribunal Federal e obtivemos êxito. Os casos se espalham pelo Brasil, nada relacionado ao dia-a-dia dos diretores. A impessoalidade é patente nestes casos.
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Ensinamos também
Ao passo que fomos notificando os entes públicos, também ensinamos ao recomendar corrigir. Apontamos o norte, apontamos a lei, conscientizamos, doutrinamos. Milhares de editais passaram a ser feitos com segurança jurídica e tecnicamente adequado a obter o melhor custo benefício para o erário. Muitas irregularidades estão relacionadas a falta de conhecimento da equipe do ente.
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Afastamos criminosos
A vigilância nos contratos das prefeituras, os apontamentos, as recomendações, as orientações, propiciaram também o afastamento de empresas criminosas, acostumadas aos “acertos”, aos patrocínios vis. Essas empresas passaram a temer uma ação nossa, passaram a fugir dos feitos.
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É um sacrifício humano
Os nossos diretores são pessoas comuns, não acostumadas a podridão do mecanismo. Não são pessoas de duas palavras. São trabalhadores, gente honesta, não vivem do Estado. Sofrem violenta pressão dos agentes ímprobos, são ameaçados, levantam dúvidas sobre a real intensão dos nossos trabalhos. Tentam criar factoides, afinal estamos fazendo frente a esquemas milionários de corrupção e cada célula reage de um modo.
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Como não somos ligadas ao sistema tradicional, contamos com os cidadãos de bem.
Contamos com você!
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Sir Carvalho
09/03/2020
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