E na calada da noite gritam razões
Escancarando as sutis verdades.
Assombrando o pensamento e o juízo
A dor de ver escorrer dias de leviandade.
Quando há tanto por fazer pelo irmão
Tanta estrada ainda e muitos braços cruzados.
Mas como em tudo, é recorrente
Uns poucos buscam a solução
E muitos esperam os resultados.
As cicatrizes dessa luta, que escolhi
São profundas e ainda dói
Mas é a covardia deste povo que me corrói .
Se todas as pessoas, velhos, crianças, adultos
Não importando a classe, o quinhão
Saísse nas calçadas do meu Brasil,
Braços abertos, numa só hora
Dizendo aos ditadores, não aceitamos a prisão!
Haveria de mudar esse destino de cativo
E teríamos de novo uma NAÇÃO!
Sir Carvalho