Uma lenda na aldeia

(Qualquer semelhança é mera coincidência)

Uma aldeia vivia sob o domínio de um cacique e seus asseclas. Roubavam do povo. Se enriqueceram as custas do pobre.

Montaram negócios, ajustaram com a família e assim reinaram por mais de uma década.

Todo mundo sabia da roubalheira, até fora da aldeia a fama do cacique corria. A maioria se fingia de bobo para não se incomodar. Outros davam jeito de ganhar alguma migalha do ladrão…

Benesses miseráveis que serviam para “comprar” consciências.

A aldeia ia de mal a pior.

Um dia um pequeno grupo resolveu chamar um guerreiro, do qual ouviram falar.

Sua especialidade era combater caciques ladrões – precisavam dele – concluíram.

Ele apareceu, ouviu os reclames, observou o medo e riu.

Com um destemido batedor, foi atrás de pistas, provas e … bem logo, o cacique estava preso. Ele e outros…

A aldeia elegeu outro representante para arrumar a bagunça, recuperar o tempo perdido e levantar o que foi roubado.

O batedor e o pequeno grupo que clamou por ajuda do guerreiro, agora comandam a aldeia.

Mas os que venderam a consciência por migalhas, cargos, benesses e parte da roubalheira do cacique, agora bradam contra quem vai tentar arrumar a aldeia. Incitam o povo contra as mudanças.

Gritam contra o batedor destemido, contra a nova representação, bradam o que por anos aceitaram.

Talvez, se esquecem ou não sabem, que o guerreiro ainda está nas redondezas, seguindo pegadas, rastros e trilhas…

Quem busca ajuda, mesmo escondido em seus medos, tem mérito na libertação de um povo!

Sir Carvalho

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