Toledo Pr –  Vigilantes da Gestão entrega Relatório Técnico ao Ministério Público do Paraná e pede afastamento de Secretário Municipal

 

O VIGILANTES DA GESTÃO PÚBLICA, organização com fins não econômicos, no exercício da cidadania, visando o controle da gestão pública, o acompanhamento dos gastos públicos e o combate a corrupção, prerrogativa prevista no artigo 5o, incisos XXXIII e XXXIV, 31 § 3o da Constituição Federal, através de seu Presidente Sir Carvalho, o está no qual exercício de suas atribuições legais e estatutárias, enviou ao MINISTÉRIO PÚBLICO DE TOLEDO a Notícia de Fato sobre a instalação de um Aterro Sanitário na cidade de Toledo PR, onde pauta-se no previsto pelo Estatuto Social desta entidade, em seu art. 2o:

  • Contribuir, diretamente, para que haja maior transparência na gestão dos recursos públicos, de acordo com o previsto no artigo 5o, incisos XIV e XXXIV; no artigo 37, parágrafo 3o da Constituição Federal de 1988.

  • Estimular a participação da sociedade civil organizada no processo de avaliação da gestão dos recursos públicos, visando defender e reivindicar a austeridade necessária na sua aplicação, dentro de princípios éticos com vistas à paz e à justiça social.

  • Apresentar propostas para o desenvolvimento de projetos, atividades, estudos, que contemplem a promoção de mudanças fundamentais e essenciais no processo de gestão dos recursos públicos, principalmente nas áreas de saúde, educação, recursos humanos, licitações, gastos do poder legislativo e assistência social.

 

DA ANÁLISE DOS FATOS

Após conhecer notícias em que a cidade de Toledo pretendia sediar a instalação de um Aterro Sanitário, através da composição de um Consórcio com cerca de 34 municípios da Região Oeste do Paraná e visando a prevenção, além do dever que é atribuído em estatuto, o Vigilantes da Gestão requereu informações na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Toledo para então elaborar auditoria nos elementos do projeto anunciado.

Após ser oficiado, o município declarou não haver projeto do empreendimento, apenas elementos do atual Aterro Sanitário.

Diante do fato ocorrido, a análise do “projeto consórcio de Toledo” ficou prejudicada, o que fez o Vigilantes da Gestão passar para a análise da situação do Aterro Sanitário do município:

“A elaboração dos trabalhos teve conjuntura investigativa em especial acesso a documentos, laudos técnicos, licenças, certidões, projetos, autorizações e etc. que garantiram “mesmo que parcialmente” a publicização do Rito Processual ao Licenciamento Ambiental imposto, seja frente aos preceitos a égide da Resolução CONAMA no 237/97, e a remessa regionalizada pela Resolução CEMA n. 094/2014 ordenado nesse caso, pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP em favor do Município de Toledo.

Nessa exaustiva análise, seja pela farta documentação existente, seja pelas constatações “in loco”, permitiu-se gerar compêndio técnico e jurídico que revelam absoluta perplexidade e inconsistência na interpretação dos cenários, as práticas impostas contra o Equipamento Aterro Sanitário, em especial a laboração de julgo à tipificação de condicionantes as quais poderiam ter salvaguardado o bem difuso diante de Tutela Administrativa (Prevenção, Precaução & da Proteção).

Tal Agente Indutor se configurou pela própria Secretaria do Desenvolvimento Ambiental e Saneamento / Município de Toledo que se absteve em conceber um Plano Diretor adequado a complexidade que se impõe a uma operação frente ao Aterro Sanitário e, seus efeitos ambientais, urbanos e sociais. Não obstante, proporciona dano ainda maior causado pela abstinência de posicionamento técnico contundente

e espartano, por parte do Instituto Ambiental do Paraná – IAP como Guardião Unilateral da Doutrina Ambiental em voga no Estado do Paraná.

O Cenário escolhido pela Secretaria do Desenvolvimento Ambiental e Saneamento / Município de Toledo é surreal, simplista e de balbucia contraditória e primária, pois é perceptível julgo na falha administrativa, pois não houve perpetuação e rastreabilidade no ato jurídico da coisa pública e suas práticas, haja vista a solicitação e obtenção de inúmeras licenças ambientais – 5 diplomas no total e, desconexas entre si.

Arrisca ainda visto a forma como vem sendo gerido o Aterro Sanitário atual, comprometimento frente a expansão que se anuncia.”

Diante dos elementos técnicos colhidos pelo Vigilantes da Gestão, conduzindo para:

  • a completa afronta as normas,
  • a ausência de atuação do IAP – Instituto Ambiental do Paraná,
  • as inúmeras provas fotográficas colhidas,

E também, diante da falta de qualquer projeto para embasar o anunciado recebimento de mais de duzentas toneladas de resíduos/dia, o que pode agravar ainda mais a situação do Aterro Sanitário de Toledo, colocando a população em risco grave, o meio ambiente ainda mais agredido, danos que nunca serão corrigidos na mesma medida, o VIGILANTES DA GESTÃO não vê outra solução, se não a responsabilização dos gestores que deram causa aos danos ao meio ambiente, ao povo e ao erário, pedindo inclusive o afastamento do Gestor do Aterro Sanitário de Toledo, Secretário Mosconi, por cautela e prevenção, além dos demais procedimentos legais cabíveis ao caso.

 

“A constituição de consórcio público é prevista em lei, mas trata-se da constituição de uma empresa pública, na contramão do momento da República.

Necessita de estudos técnicos aprofundados, análise de viabilidade econômica, viabilidade financeira e de diversas condicionantes ambientais.”

Relata Sir Carvalho, Presidente do Vigilantes da Gestão.

“Não é com discurso que se faz.

A população está cansada de pagar caro por estruturas ineficientes nas mãos de políticos. Há inúmeros exemplos de consórcios que se transformaram em cabide de empregos. Exemplos que não trazem a economia prometida e o que é ainda pior, viraram ambiente livre para corrupção.

Antes de constituir um consórcio, é preciso apontar todos os fatores vantajosos, discutir com seu maior interessado – a população – e se aprovado, realizar de forma profissional.


Há que se atentar para um discurso transbordante de promessas em soluções ambientais, mas raso de verdades. 

Soluções estas que, nem mesmo a inciativa privada adota. Se o mercado não adota é um indício que podem ser falaciosas.”  Reafirma Carvalho.



Relembre como tudo começou:

TOLEDO – Meio Ambiente: autoridades e técnicos pedem cautela na implementação do Consórcio

Vigilantes da Gestão vai auditar projeto que pretende atuar com 32 cidades

 



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